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Pedrinho comenta sobre caso de influenciador atacado: “Nunca mandei agredir ninguém”

Um dia depois do influenciador Krav Maroja ter registrado boletim de ocorrência na 17ª delegacia relatando ameaças e agressões em São Januário, o presidente do Vasco, Pedrinho, se pronunciou sobre o caso em entrevista coletiva nesta quinta-feira (24).

“Alguém acha, de verdade, que eu mandaria agredir alguém? Alguém me conhece aqui e acha que eu mandaria agredir alguém. Para ser muito claro sobre o caso do Krav. Fiquei uma hora e meia trancado no camarote depois do jogo, sofrendo pelo que aconteceu, pelo jogo de ida, pelos gritos. Depois desci, nem passei nos vestiários, cumprimentei algumas pessoas e fui embora. Dormi, e acordei com as notícias desse episódio. Me contaram o que o menino tinha feito. Depois vi o vídeo. Para deixar claro, eu nunca mandei e nunca vou mandar agredir ninguém por qualquer tipo de crítica”, explicou o mandatário.

“Ele afirma isso e vai ter que provar. Outra coisa mais grave, ele nas redes sociais pediu linchamento, passou meu endereço, por coincidência aconteceu um episódio no meu condomínio muito suspeito. Quando soube que ele fez isso, associei. Quero deixar claro para ele, que as emoções das pessoas não dá direito a agressão, incentivo a violência, muito menos divulgar meu endereço. A partir de hoje, qualquer coisa que aconteça comigo, ele é suspeito. Aceito crítica, xingamento, mas ele passou dos limites divulgando meu endereço. Dizendo que ia morrer e me levar junto. Era uma prática que existia no Vasco, que eu sempre abominei”, disse Pedrinho.

Entenda o caso

O torcedor alega ter sido agredido após a eliminação na Sul-Americana. Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver que ele levou um chute e um soco de dois homens.

Em seu boletim de ocorrência, Krav afirma que depois do jogo foi abordado por Tangerina, e que Marcelinho estava presente, ex-presidente da maior organizada do Vasco. Segundo seu relato, eles teriam questionado sobre as publicações nas redes sociais.

Os posts foram feitos pelo influenciador, que pediu desculpas e admitiu o erro ao publicá-las. Nas publicações, ele pede o endereço de Pedrinho e diz que divulgaria. “Morro, mas levo junto”, escreveu. Em outro post, incentivou um linchamento.

“Porrada no aeroporto. Porrada mesmo, junta uns 500 e faz linchamento. Se for em peso mesmo a torcida, até a polícia intervir já será tarde”, publicou.

Confira outros temas da coletiva de Pedrinho

Jogadores da base

Com relação aos jogadores da base. O JP é um jogador que teve oportunidade, jogou, por algum momento inicial foi bem, depois caiu, nos treinamentos também, saiu para pegar rodagem. Eu vim da base, é um grande ativo, mas nós vascaínos não temos paciência com os jogadores da base. O cenário é que eles tenham rodagem e possamos fazer receita.

Felipe

Sobre o Felipe, o Capaço, não concordei com o que o Felipe falou. Mas as contratações não são definidas por uma pessoa, tem scout, análise de desempenho e mercado. Mas a indicação do Nuno, do Tchê Tchê, do Lucas Freitas, foram do Felipe. Quando ele assumiu e terminou a temporada de forma digna. Vocês queriam que ele ficasse, parte da imprensa também. Depois ele entrou em um momento muito difícil, foi muito homem de assumir, eu apanharia se colocasse outro também. Ele foi escrachado de uma forma desrespeitosa em uma declaração que ele foi infeliz. Você sabem o comportamento do Capasso internamente. Apresentamos algumas possibilidades, mas se ele não quer sair, ele não sai.

Por que o Vasco não faz contratações como o Corinthians?

Pelo modelo de gestão, não vou fazer contratações que o Corinthians fez e não honrar os compromissos. Não vou entrar no mérito do clube. Eu não consigo contratar e não pagar. Não consigo fazer isso, se estamos nesse ponto, é porque essas práticas foram usadas. Eu vou trabalhar muito. Quando foi perguntado ao Diniz sobre minha ausência. Eu me meto em todos os detalhes. Praticamente não durmo, vivencio tudo que diz respeito ao Vasco. A gente tem condições de ir mais longe.

Reforços

Se desvaloriza muito o que é feito. Parece que a gente se reúne no bar, e trazemos tal jogador. Pode ter certeza que os outros clubes também erram e acertam, porque contratam mais, e os erros passam. Mas quando se fala em dificuldade de contratação, a renovação do Jardim, do Coutinho, do Raiam, tem custo de contratação. A 777 gastou 300 milhões em contratações, e não pagou 200, e essa conta é nossa.

Críticas da torcida

Quando se fala que minha gestão seria diferente das outras, o comportamento da torcida quer dizer que não está gostando da gestão, o que não quer dizer que não estou trabalhando de forma diferente. Respeito muito a torcida. Criamos padrões de perfil para certos cargos. Sempre que me xingam, me entristece, porque sou vascaíno, lógico que me ofende. Mas não vai fazer eu parar de trabalhar, porque quero reconquistar o torcedor. Eu coloquei todos os meus bens na recuperação judicial. Não é uma gestão diferente? Todos falaram de reestruturação, este ano está acontecendo. Eu entrei para fazer o meu melhor, o que acho certo, e ser certo incomoda. Sabe por que aumentou o preço de água e luz? Porque tinha gato. Aí eu reconheço a dívida, pago, e eu estou errado? Precisava fazer isso? Precisava. Sabiam que há 20 anos o Vasco não paga IPTU?

Falas de João Victor

O João, quem convive com ele sabe que é um menino especial. Ele se comunicou diferente do que pensou. Não foi uma fala feliz. Mas é um moleque que trabalha para caramba, que se dedica. Muitos clubes vieram atrás dele, acreditamos muito. Apesar das críticas, ir contra uma opinião parece que você está sempre errado. Acredito muito nele, um zagueiro muito rápido, que está em um contexto do clube. A torcida do Vasco não merece ouvir certas coisas.

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Rodrigo Calvino

Formado em jornalismo pela FACHA. Repórter multimídia do 365Scores, atuo na cobertura de futebol internacional e nacional, com foco no futebol carioca. Apaixonado por esportes e viciado em contar histórias.

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