Emprestado pelo Vasco ao Avaí, JP acredita no acesso à Série A: “Objetivo sempre no próximo jogo”
Emprestado pelo Vasco até o fim do ano, JP é um dos destaques do Avaí na Série B do Campeonato Brasileiro. Titular absoluto, o meio-campista soma quatro gols e uma assistência, sendo o vice-artilheiro da equipe na competição.
Em entrevista exclusiva ao 365Scores, JP comentou sobre a briga pelo acesso à elite do Brasileirão. O Avaí está no meio da tabela com 43 pontos, nove atrás do G-4, com um jogo a menos. Apesar da distância, há a confiança de que dá para alcançar.
“Enquanto houver possibilidade, vamos acreditar até o fim, independente se estar cinco, sete ou oito pontos. Tivemos uma conversa com a direção que o nosso objetivo é sempre o próximo jogo, é o jogo da nossa vida. Não estamos pensando na última rodada, estamos pensando no Athletico para depois olhar a tabela”, disse ao 365Scores.
O empréstimo ao Avaí é válido até o fim do ano. Mesmo assim, as conversas para definir o futuro do meio-campista de 20 anos ainda não aconteceram. Ele tem contrato com o Vasco até 2027.
“Essa conversa ainda não tive com meus empresários. Estou pensando nos sete jogos, que tenho que ter foco total. Meu foco hoje é 100% no Avaí, tenho contrato até o fim do ano. Mas, com certeza, vai ter o momento certo para sentar e juntar os diretores do Avaí, do Vasco e meus empresários, eles vão decidir o que é melhor para mim.”
Caso retorne ao Vasco, JP usa Cauan Barros como espelho para crescer e destacar no Cruz-Maltino. Barros também estava emprestado, mas ao América-MG, e foi solicitado para voltar e atualmente é uma das principais peças do time.
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“Claro (que uso Cauan Barros como espelho), Barros fez base comigo, é um dos amigos lá (no Vasco). Uso ele, Rayan, Andrey, Marlin (Marlon Gomes) como exemplo. Eu acompanho o Vasco, todos os jogos eu assisto, e fico muito feliz por ele (Cauan Barros) estar nesse momento, com certeza é um espelho. Se acontecer de eu voltar, quero seguir o caminho dele.”
JP chegou ao Avaí em março e soma 22 partidas até então. O Leão da Ilha tem sete jogos nesta reta final da Série B: Athletico-PR (fora), Criciúma (casa), Paysandu (fora), Athletic (casa), Vila Nova (fora), Remo (casa) e Botafogo-SP (fora).
Veja outras respostas de JP, do Avaí:
Proposta do Avaí no início do ano
“Quando soube da oportunidade de vir para o Avaí para disputar a Série B, conversei com meus empresários e meus pais e tomamos a decisão de aceitar o desafio. Confesso que fiquei muito feliz porque não estava tendo muita oportunidade, e quando vim para cá comecei a treinar, jogar e fiquei motivado. O mais importante para um atleta na transição de base para profissional é a questão de jogar. Muito rápido comecei a jogar, me adaptei melhor e o grupo me recebeu muito bem, era algo que eu tinha receio, me surpreendeu muito positivamente.”
Bom início no Avaí com três gols seguidos
“Só de jogar já estava feliz, ainda mais de fazer gol. Nunca tinha feito nenhum, então quando fiz o primeiro falei: ‘Opa, tô feliz’. Aí veio em sequência, o segundo e o terceiro, e pensei: ‘Está dando certo, estou no caminho certo’. Isso é fruto de muito trabalho, muito gratificante ter um resultado muito rápido.”
O que mudou do JP de fevereiro para agora?
“O JP de fevereiro estava com muita vontade de jogar, se preparando muito para quando a oportunidade chegasse. E quando chegou, eu estava preparado. O JP de agora, com certeza, aprendi muito nesses oito meses. A Série B é um campeonato muito difícil, complicado, competitivo, não tem jogo fácil, só jogo difícil. Estou amadurecendo muito nesse ano, hoje sou um jogador mais completo, claro que tenho muito a evoluir e aprender.”
Lesão no Vasco
“Na vida de um atleta, nosso maior medo é a lesão. E quando veio a lesão (no joelho direito), senti muito, foi um momento muito difícil para mim e para minha família, eles me ajudaram a passar por essa situação. Fiquei muito ruim na época, fiquei muito chateado, triste, mas serviu de aprendizado.”
Diferenças entre Série A e B
“São dois campeonatos muito bons (Série A e B), de muito nível e ambos muito difíceis. Mas acho que a Série B é um pouco mais força, contato, e a Série A é um pouco mais jogado. A Série B é imposição física, mais pegado. No Vasco, me destaquei na Série A, dei assistência, foram 10 jogos, a lesão me atrapalhou no fim do ano.”
Fernando Diniz
“Sou admirador do trabalho do Diniz, em todos os trabalhos que ele teve, tanto no rival (Fluminense), no Cruzeiro… É um treinador que preza muito pela posse de bola. Se eu voltar, ele vai me ajudar muito, tenho certeza disso. Se acontecer de trabalhar com ele, será um prazer.”
Rayan
“A questão do Rayan não é segredo para ninguém. Na base, já era algo normal esses gols que ele faz, essas arrancadas… Ele é muito forte fisicamente, e tem uma jogadinha na base que ele dava o tapa no fundo e um biquinho de esquerda que era difícil do goleiro pegar. É normal isso para quem estava com ele no dia a dia. É um garoto muito sangue bom, estou muito feliz pelo momento dele e que possa seguir assim.”
Qual é o seu sonho?
“Meu sonho hoje é subir o Avaí, sei que está difícil, mas temos que acreditar até o fim. E meu desejo é ir à Europa. Não sei se vou continuar no Avaí, se eu tiver que voltar para o Vasco, meu desejo é ir bem para depois ir para a Europa. O desejo é sempre ir para Europa, alcançar grandes times, mas para ir para lá tem que se destacar aqui primeiro.”
Qual a liga você sonha em atuar?
“Espanha, gosto da liga espanhola. Barcelona, Real Madrid, Atlético de Madrid, Valencia (são times que gostaria de atuar).”
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