Sheilla revela bastidores “intensos” do seu retorno à Seleção antes do Ouro de 2008
A caminhada da seleção brasileira feminina de vôlei até o topo do pódio em Pequim 2008 é repleta de glórias, mas os bastidores eram muito mais exaustivos do que o público imaginava.
Em participação recente no “Basticast“, a oposta e bicampeã olímpica Sheilla Castro relembrou o início do ciclo que mudou o patamar do vôlei brasileiro, descrevendo a rotina de treinos como um verdadeiro teste de resistência humana.
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Após a frustração de ficar de fora da Olimpíada de Atenas 2004, a Seleção passou por uma renovação profunda. Sheilla, que já despontava como uma das promessas, sabia que 2005 seria o seu ano de consolidação.
“Eu sabia que seria convocada porque era uma seleção renovada e eu estava entre as principais mais jovens. E ali foi o baque. Eu falo hoje em dia que o Zé [Roberto Guimarães] usou a gente de experimento”, revelou a ex-jogadora.
Um dos pontos mais impactantes do depoimento foi a descrição da carga de trabalho imposta pela comissão técnica. Sheilla detalhou como o grupo era levado ao limite físico, mesmo em dias de jogos exaustivos.
“A gente acordava cedo. Como o jogo era três da tarde, por exemplo, tem que sair do hotel umas 11 da manhã, meio-dia. A gente treinava às sete, oito da manhã. E depois ia fazer musculação, levantamento de peso. E quem não jogou, tinha que fazer bola… eu lembro direitinho, jogo 3 a 2 contra Cuba e a gente teve que fazer musculação. E foi pesado, não foi leve não”, contou.
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O “Experimento” que deu certo
Apesar do sofrimento físico e da saudade de casa, os resultados provaram que o método de José Roberto Guimarães, embora severo, estava forjando uma equipe imbatível.
A primeira grande prova de fogo foi o Torneio de Montreux, na Suíça. O Brasil enfrentou a China, então campeã olímpica, e venceu por 3 a 2. Aquele título foi o cartão de visitas de uma geração que ganharia absolutamente tudo naquele ano, pavimentando o caminho para o bicampeonato olímpico (2008 e 2012).
Confira a fala de Sheilla:
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