Robinho entrega passaporte e indica que ficará no Brasil até decisão do STJ
O ex-atacante Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália, entregou nesta quarta-feira (29) o passaporte à Justiça, em sinal de que não deixará o país até que o STJ decida se ele deve ou não ser preso.
Em nota, o advogado do ex-jogador, José Eduardo Alckmin, afirmou que a equipe jurídica está preparando “a defesa do jogador no processo de homologação da pena italiana”. Além disso, informou que entregou o documento de viagem.
Na semana passada, o ministro Francisco Falcão assinou petição em que pediu a apreensão do passaporte do ex-atleta. O ministro atendeu a uma ação da entidade de defesa dos direitos das mulheres União Brasileira de Mulheres, que atua como amigo da Corte no processo.
Agora, o relator do caso analisará os argumentos contra e a favor da prisão do ex-jogador. Ainda não há data para o julgamento e até o dia, Robinho pode circular pelo país.
Mais cedo, de acordo com o portal “UOL Esporte”, o STJ permitiu que a Anacrim (Associação Nacional da Advocacia Criminal) faça parte do processo que pode levar Robinho à prisão. No caso, a associação defende a liberdade de Robinho.
Vale lembrar que no dia 3 de março, a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Moura Assis, quando ainda relatava o caso, negou a apreensão do documento. Mas, agora é Falcão quem está analisando o pedido do governo da Itália para que ele cumpra a pena no Brasil, as considerações do Ministério Público e a defesa de Robinho.
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