Renato celebra vitória do Fluminense e pede apoio da torcida para decisão na Sul-Americana
Renato Gaúcho garantiu que o Fluminense “soube sofrer” no triunfo por 1 a 0 sobre o Vitória neste sábado (20), pelo Brasileirão. Fora de casa e com o time reserva, o Tricolor conseguiu garantir três pontos após um mês e teve a atuação celebrada pelo treinador.
“Um jogo de muita entrega, de ambas as partes, pela situação do Vitória no campeonato. Nós precisávamos voltar a pontuar. (…) sempre muito difícil jogar aqui, uma pressão muito grande, mas o meu time soube suportar a pressão, soube se defender na hora que tinha que se defender”, iniciou o comandante, que prosseguiu.
“Sabíamos que o Vitória ia fazer uma pressão muito grande no segundo tempo, até porque eles precisavam do resultado. Mas aí entrou muito a entrega do meu time, o sistema defensivo, juntamente com o os atacantes. A gente soube se defender, soubemos sofrer o jogo. É sempre muito importante a gente vencer fora de casa, principalmente com uma equipe, com um time alternativo”, disse.
Apoio do torcedor
O técnico também convocou a torcida tricolor a comparecer ao Maracanã na próxima terça-feira (23). Afinal, o clube carioca tem o jogo decisivo contra o Lanús, pela volta das quartas de final da Sul-Americana.
Na Argentina, derrota por 1 a 0. Portanto, uma vitória por dois gols de diferença coloca o Flu na semifinal do torneio continental.
“Estou pedindo para o nosso torcedor. Na próxima terça-feira a gente mais do que nunca precisa disso para gente reverter também o placar da Sul-Americana. A gente já fez isso com o Bahia e eu tenho certeza que o nosso torcedor vai estar no Maracanã lutando, apoiando o tempo todo. E a gente vai em busca do resultado que nos interessa, que é a virada. Se Deus quiser a gente vai conseguir mais uma semifinal, que é o nosso objetivo”, prometeu.
A volta de sumidos
Joaquín Lavega e Rubén Lezcano foram acionados e voltaram a atuar pelo Fluminense após quatro meses. Dos dois, o argentino foi quem teve melhor participação no duelo. Fez boas movimentações pelos lados e ainda teve um gol anulado.
“Apesar do pouco entrosamento e do ritmo de jogo, que é muito importante, (o Lavega) esteve muito bem. A entrega dele foi fundamental. Conversei com ele o tempo todo. Faltou um pouquinho de calma na hora em que o Canobbio dividiu uma bola com os zagueiros de cabeça. Até gritei para ele ter calma, porque eu sabia que o Canobbio ia ganhar aquela bola, mas ele se precipitou, ficou impedido (no gol). Mas ele teve uma entrega muito grande, foi importante”, garantiu.
Já Lezcano não teve a mesma sorte. Ele foi acionado ainda no primeiro tempo, mas saiu na volta do intervalo para dar lugar a Manoel, já que Igor Rabello havia sido expulso. Renato lamentou sua escolha, mas explicou que era necessário.
“Infelizmente, tive que tirar ele (Lezcano) no intervalo do jogo para colocar um zagueiro. Até porque ia ficar difícil jogar o segundo tempo todo com dois jogadores que estão sem ritmo de jogo”, afirmou.
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Mudanças no time
“É muito fácil um ou outro criticar sempre o treinador. Por que não põe sempre o time principal em campo? Porque é impossível. As pessoas têm que entender isso. Não dá para ficar repetindo sempre a mesma coisa, dando sempre a mesma explicação, entendeu? Quem entende futebol sabe o que faz, essa é a realidade. Aí o cara vai lá, vai no ventilador, da opinião dele, não sabe o que acontece durante a semana, não tem as informações dos jogadores que estão com a perna pesada, que estão sentindo alguma coisa, o desgaste”.
Controle de carga dos jogadores
“É sempre muito difícil jogar e ganhar fora de casa, principalmente numa situação que se encontra o Vitória. E pelo que aconteceu na partida, ter uma equipe totalmente modificada, é sempre muito difícil. Então não é fácil. O Fluminense disputa três competições e os jogadores são seres humanos. Eu fui jogador e eu sei o que eles fazem. Por isso que eu tenho esse cuidado todo com eles, procurar oportunidades para todo mundo justamente para isso, mexer no grupo, dar oportunidades justamente por isso. Se eu colocar sempre um time, sempre os mesmos jogadores em campo, não vou ganhar, vou cansar o time e vou perder os jogos, e vou perder os jogadores. Então se o Fluminense está avançando em três competições, é porque o trabalho está bom. É porque eu tenho um grupo muito bom e os jogadores me dão a resposta que eu quero”.
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