Ex-Fluminense, Radamés foi o convidado da semana no Basticast. Na conversa com Lucas Lustoza e Tatiana Avilez, o ex-atleta contou bastidores de sua passagem pelo Tricolor. Inicialmente, ele exaltou o trabalho de Abel Braga.
“O Abel era muito bacana por isso (gestão de grupo). Ele conseguia administrar crises no grupo, coisas que aconteciam e ninguém ficava sabendo. Ele sentia quando chegava um atleta que bebeu, que foi na balada, chegou ruim. E os jogadores confiavam por isso”, disse.
“Meu melhor técnico, sempre falei, foi o Abel Braga. Foi o cara que me deu as melhores oportunidades no profissional. Ele que me subiu para o profissional, depois me levou para o Al Jazira. Tenho muita gratidão”, comentou Radamés.
Pet e Felipe
Ainda jovem no Fluminense, Radamés revelou bastidores da rivalidade entre Petkovic e Felipe. Na época, até os rachões pré-jogo eram disputados e tinham bicho.
“Mas o Pet é muito gente boa. A gente ficava depois do treino apostando falta. Ele levava a sério. Era bom. A gente não apostava muito porque eu não tinha muito. Teve uma confusão porque depois que o Felipe voltou, pegou a camisa 10 de volta. Dizem que quando ele chegou, eles conversaram com o diretor, e o Pet falou que tinha uma pizzaria que chamava “Pet 10″. Já o Felipe disse que devia ser o camisa 10 porque tinha comprado uma camisa para o filho dele com o número”, revelou.
“No rachão tinha o time do Pet contra o do Felipe. O time do Felipe tinha bicho para ganhar o rachão. O time dele era mais molecada, como a gente não tinha dinheiro, dávamos a vida. Tem muito treinador que escala jogador por causa do rachão”, complementou Radamés.
Final da Copa do Brasil
Presente na final da Copa do Brasil perdida contra o Paulista de Jundiaí, o ex-jogador relembrou um perrengue inusitado do Tricolor no interior de São Paulo.
“Vou contar bastidores do jogo contra o Paulista, na Copa do Brasil, em Jundiaí. Estávamos hospedados em Campinas. Pegamos o ônibus para ir ao estádio e, de repente, parou no meio da rua porque não conseguia fazer a curva”, contou.
“Disseram que a polícia que fazia a escolta estava perdida. Ficamos presos naquela rua. O tempo passando, a hora do jogo chegando. A gente não aqueceu. Saímos e chegamos no campo cantando o hino nacional. Tanto que o Paulista faz o gol muito rápido”, relembrou Radamés.
Time de guerreiros
Presente no elenco que escapou do rebaixamento em 2009, ele contou detalhes da reta final decisiva onde a equipe não podia perder jogos para se livrar da degola.
“Aquele grupo de 2009, lembro de uma conversa com o Abel, no hotel, um dos caras que mais falou naquele momento foi o Roni. A partir da conversa mudamos de uma maneira que as coisas andaram. Uma lavação de roupa suja. Não tinha como contratar, era a gente. Ou tirávamos ou não. Não era hora de ego, de vaidade, não tinha para onde correr”, disse.
“Logo na chegada do Cuca as coisas começam a andar, Conca começa a fazer muito gol, o Fred também, as coisas começam a dar certo. Foram 12 jogos pensando que tinha que ganhar, tinha 99,9% de chance de perder. Mas fomos ganhando, as coisas dando certo”, complementou Radamés.
Radamés Furlan no Basticast!
Radamés Martins Rodrigues Furlan é ex-jogador de futebol com passagens por clubes como Fluminense, Juventude, Náutico, Al-Jazira, Boa Esporte e Brasiliense. O volante participou de uma resenha imperdível com Lucas Lustoza e Tatiana Avilez, que também conversaram sobre bastidores das suas participações em “A Fazenda” e no “Power Couple Brasil”, no qual foi campeão.
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