Não é todo dia que você salta da 333ª para a 24ª posição no ranking de melhores tenistas do mundo. Bom, foi isso que aconteceu com Victoria Mboko em 2025. Com apenas 18 anos, a canadense é vista como um dos nomes mais promissores do esporte.
Para coroar ainda mais seu ano, Mboko foi campeã do WTA 1000 de Montréal na quinta-feira (7), seu primeiro grande título da carreira, vencendo quatro campeãs de Grand Slams no caminho: Sofia Kenin, Coco Gauff, Elena Rybakina e Naomi Osaka.
Com isso, Mboko é a jogadora mais jovem a atingir o feito desde Serena Williams, que fez o mesmo em 1999. Na próxima atualização de ranking, a canadense de 18 anos estará na 24ª posição do ranking mundial.
Quem é Victoria Mboko, nova joia do tênis mundial?
A história de Mboko vai muito além das quadras de tênis. Apesar de ter nacionalidade canadense, a tenista nasceu nos Estados Unidos, país onde sua família conseguiu estabilidade ao deixar a República Democrática do Congo, que vivia momento conturbado na política.
Mboko cresceu em Burlington, Ontario, com três irmãos que também eram tenistas. A partir daí, o caminho não poderia ser diferente. Com apoio da Tennis Canada, ela se destacou em competições regionais e foi convidada para se desenvolver em um dos centros do país, sendo atualmente treinada por Nathalie Tauziat, ex-tenista Top 3 do mundo.
Em uma crescente natural, Mboko estreou como tenista profissional em 2022, quando ainda tinha apenas 15 anos de idade, justamente no Aberto do Canadá que foi campeã na última quinta-feira. Na ocasião, jogou no torneio de duplas, perdendo ainda na chave de wildcard.
Já seu primeiro torneio individual foi em Saskatoon, sendo campeã em 2022 e 2023. As lesões, porém, impediram que ela tivesse um salto maior em seus anos iniciais da carreira. No assunto Grand Slams, ainda em 2022, participou do torneio de duplas do Australian Open e Wimbledon juniores.
Explosão em 2025
Depois de passar 2024 treinando com a medalhista olímpica, Justine Henin, Mboko deu o salto que todos esperavam em sua carreira em 2025. Foram 22 vitórias consecutivas sem perder um set sequer nos primeiros torneios que participou no ano.
A sequência foi um recorde para tenistas canadenses desde que a Federação Internacional de Tênis passou a contabilizar tais números em 1994. Entrando em maio, seu desempenho no ano era assustador, com 33 vitórias e apenas três derrotas, alcançando sua melhor marca no ranking do WTA na 156ª posição.
De lá pra cá, marcou presença em grandes torneios, como a Billie Jean King Cup pelo Canadá, Roland Garros, Wimbledon, entre outros torneios. O primeiro título aconteceu na quinta-feira (7), no país em que cresceu, indicando o início de uma nova era no tênis feminino.
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