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Artilharia da Série B, Grêmio, Flamengo: Pedro Rocha, do Remo, abre o jogo ao 365Scores

O Remo está próximo de conquistar sua primeira participação na Série A em 31 anos. Se o objetivo é possível, muito se deve às atuações de Pedro Rocha. O atacante de 31 anos é o artilheiro da Série B, com 14 gols, e a principal referência técnica do Leão Azul.

Pedro Rocha chegou ao clube paraense em janeiro deste ano, após defender o Fortaleza e o Criciúma no Brasileirão do ano passado. O impacto de sua chegada foi imediato. Em 2025, ele vive seu ano mais artilheiro na carreira: 18 gols em 40 jogos.

O atacante revelou, em entrevista exclusiva ao 365Scores, que sonhava em atingir essas metas desde que chegou ao Remo. Além disso, enalteceu seu treinador, Guto Ferreira, e relembrou passagens por outros clubes, como o Grêmio, onde foi herói da conquista da Copa do Brasil de 2016, e o Flamengo, equipe em que, apesar do pouco tempo em campo, foi multicampeão.

Você é o artilheiro da Série B e vive um momento muito especial. Qual a sensação de viver esta boa fase e o que tem sido mais determinante para essa sequência?

“Estou muito feliz de viver este grande momento no Remo. Desde que cheguei aqui, eu sonhava e buscava por isso. Junto com meus companheiros temos feito um bom trabalho. Individualmente, meu futebol tem aparecido também.

Sempre digo que, quando o coletivo está forte, a individualidade de cada um também se sobressai. Acredito que isso se deve ao trabalho realizado por todos. Desde o começo do ano, todos os jogadores, a comissão técnica e o staff se dedicam ao máximo para que, quando entramos em campo, possamos atuar da melhor maneira.”

Pedro Rocha
Foto: Samara Miranda/Remo

Muitas pessoas não imaginariam que o Remo seria um dos clubes que brigariam por uma vaga na Séria A. Hoje, é um dos favoritos. Como está a mentalidade do clube para alcançar essa meta e o quanto a chegada de Guto Ferreira impactou nisso?

“A gente sabe que a Série B é muito competitiva. Essa é a primeira vez que estou disputando, e a cada jogo percebo o quanto a competição é difícil. Desde o início, tínhamos consciência do nosso potencial e das nossas condições, mesmo que algumas rodadas atrás — até antes da chegada do Guto — nossa colocação parecia indicar que não conseguiríamos brigar pelo acesso até o final.

Mas, dentro do nosso grupo, sempre mantivemos a convicção de que, enquanto houvesse chance matemática, iríamos lutar por isso. O Guto resgatou nossa confiança, que já existia, mas ainda não estava no nível que precisávamos. E ele mostrou, no dia a dia, exatamente o que precisava ser feito.”

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Você joga hoje como um camisa 9, diferentemente de como atuou no passado. Como foi a adaptação para atuar desta forma? Planeja desempenhar essa função no restante de sua carreira?

“Já atuei em alguns momentos da minha carreira nessa posição, mas foram poucas vezes, joguei mais como extremo, que foi a posição em que comecei no futebol profissionalmente.

Mas a posição de centroavante me agrada muito. Gosto de jogar ali porque fico mais próximo do gol, o que facilita bastante para criar chances de gol e participar mais das jogadas. Fico feliz de poder ajudar também nessa função. Estou sempre à disposição: onde precisarem que eu jogue na frente, procurarei dar o meu melhor.”

Você tem uma passagem muito marcante pelo Grêmio, onde foi um dos heróis do título da Copa do Brasil de 2016. Qual sua relação com o clube hoje?

“O Grêmio é um clube que me deu oportunidade no cenário nacional e mundial e pelo qual tenho um carinho muito grande, assim como pelas pessoas que trabalham lá. Tenho muitos amigos no clube, e acredito que o carinho é recíproco: sempre recebo mensagens deles, alguns torcedores também, e isso me deixa muito feliz.

Sempre que dá, eu e minha família acompanhamos o clube. Torcemos muito pelos amigos que ainda estão lá. Esse carinho sempre vai existir, porque o Grêmio foi um dos meus primeiros clubes na carreira e me projetou para o cenário nacional e mundial do futebol.”

Outro clube grande pelo qual você passou foi o Flamengo. Como avalia sua trajetória no Rubro-Negro?

“O Flamengo é um clube gigantesco no futebol, e desde pequeno eu sempre sonhei em jogar em grandes clubes. Sem dúvida, o Flamengo foi um deles. Fiquei muito feliz por ter atuado pelo clube e por ter vestido aquela camisa.

É claro que nem tudo sai como a gente quer: em alguns clubes temos mais sucesso, em outros menos. Mas acredito que pude contribuir durante minha passagem, ajudando o clube a conquistar os títulos daquele ano. Apesar de ter jogado menos do que gostaria, considero essa experiência muito importante para minha carreira. Afinal, o Flamengo é o Flamengo.”

Com esse sucesso no Remo, já apareceram ofertas de outros clubes da Série A?

“Desde que cheguei aqui, minha ideia era passar o ano todo no Remo. Claro que, quando você está bem e performando, é natural que alguns clubes façam contato e surjam sondagens. Mas essa parte deixo para o meu agente resolver. Estou muito focado aqui no Remo para terminar bem o ano e, depois disso, pensar no futuro.”

O Remo tem mais quatro jogos na Série B, sendo três contra concorrentes diretos pela vaga na Série A: Chapecoense, Novorizontino e Goiás. Como está a preparação para estas partidas?

“A todo vapor. Nessa reta final, os ajustes são mínimos e muito detalhados. Estamos muito focados e ansiosos por essa fase decisiva do campeonato. Nos últimos quatro jogos, temos aproveitado cada dia de trabalho para estudar ao máximo cada adversário, buscando a melhor forma de atuar em campo e fazer o nosso melhor. Nosso primeiro objetivo é alcançar o tão sonhado acesso, junto com o apoio do torcedor.”

Números de Pedro Rocha na Série B

  • Jogos: 28
  • Gols: 14
  • Assistências: 5
  • Nota média 365Scores: 7.3

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João Pedro Cupello

Jornalista formado pela FACHA do Rio de Janeiro. Carioca, apaixonado por futebol, basquete, e tudo que envolve o mundo dos esportes!

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