Treinador da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1994 na conquista do tetra, Carlos Alberto Parreira foi o convidado da semana do Basticast. Entre algumas das histórias do título em questão, o ex-técnico comentou sobre a emoção da conquista.
“Teve um pênalti que fechei os olhos, não lembro qual. Acho que não foi esse (do Baggio). Naquele momento você fica em um estado letárgico. Não sente nada, não vibra nada, não chora. Eu não chorei. Eu fui chorar depois da Copa”, iniciou.
“Imagina o que é uma Copa do Mundo, você ser tetra. Eu fui chorar quando o avião tava retornando ao Brasil, foi descendo em Recife e o piloto falou: ‘Tem três milhões de pessoas na praia de Boa Viagem’. Eu olhei e foi a primeira lágrima que caiu. Foi o primeiro desabafo”, completou.
Parreira ainda reforçou o quão pesado emocionalmente é disputar uma Copa do Mundo, ainda mais em um país que estava pressionado como o Brasil, que não subia no lugar mais alto do pódio há 24 anos.
“Copa do Mundo não tem como descrever. A pressão é muito grande, o emocional é muito grande. Você tem que estar muito bem apoiado pela família, amigos, grupo… Ainda mais o Brasil que não vencia há 24 anos. Era uma pressão desumana. Tem que ter um grupo muito bom e forte pra ter segurança naquilo que você faz”, disse.
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