Entrevista: Miles “Deuce” McBride, do NY Knicks, abre o jogo sobre carreira na NBA
Homem de confiança na rotação do New York Knicks, Miles “Deuce” McBride está passando férias no Brasil ao lado da esposa brasileira Ana Zortea.
Em evento realizado no Rio de Janeiro na quarta-feira (30) para o lançamento do seu livro voltado para crianças, o jogador concedeu entrevista ao 365Scores e outros veículos presentes.
No bate-papo, Deuce abriu o jogo não só sobre o momento de sua carreira, como também fez projeção para a temporada que está por vir e as dificuldades de ser um jogador da NBA.
Você lançou um livro para crianças. Como foi para você ser draftado na NBA? O sentimento é de alcançar um sonho de infância? E como foi para você ser trocado já na noite do Draft?
Foi uma bênção, um sentimento incrível. Eu sabia que o Oklahoma City Thunder iria me trocar e que eu seria escolhido pelos Knicks. Foi um sentimento bom, mas ao mesmo tempo fiquei frustrado por ter sido escolhido tão tarde (36º geral). Desde então eu uso como motivação enfrentar cada um dos times que me deixou passar.
Você foi escolhido pelo New York Knicks. Como foi conciliar a transição da universidade para a NBA, especialmente para um time de mercado tão grande como o Knicks? E como é jogar na atmosfera do Madison Square Garden?
Quanto maior a oportunidade que eu tenho, mas eu fico confortável e jogo melhor. Eu sinto que internamente estou motivado, então a pressão externa não me preocupa. As pessoas podem me amar, odiar, não interessa, porque sempre vou dar o melhor de mim todos os dias.
Os Knicks contrataram um novo treinador (Mike Brown). Qual é sua expectativa? Já conversou com ele?
Ele está vindo para um bom desafio, que é treinar em Nova York, uma das coisas mais difíceis que você pode fazer nos esportes. Teremos grandes expectativas, mas, como disse, estamos ansiosos e faremos de tudo para trazer o título para Nova York.
O que você pensa sobre o calendário de 82 jogos da NBA?
São muitos jogos, é um desafio para o corpo, mente, vida social. Especialmente agora que tenho uma filha, todos também têm família. Mas é parte do trabalho, é para isso que nos pagam, então eu gosto.
Você acha que um dia teremos um jogo no Brasil?
Eu amaria jogar no Brasil. Vi que a NFL teve jogos aqui. E como disse, temos muitos fãs aqui, então seria bom jogar no Rio.
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