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Lista: veja os mascotes de todas as Copas do Mundo

A Fifa revelou nesta quinta-feira (25) quais serão os três mascotes da Copa do Mundo de 2026: Maple, um alce, Zayu, uma onça-pintada, e Clutch, uma águia. Os três animais vão representar Canadá, Estados Unidos e Méxicos, países que sediarão o torneio.

A presença de mascotes nos Mundiais de Seleções não era comum até a Copa de 1966, na Inglaterra. Aquela edição foi a primeira que contou com um mascote e, desde então, todas as edições passaram a adotar ao menos um representante.

Confira os mascotes de cada Copa do Mundo

Copa do Mundo de 1966 – Willie

O primeiro mascote da história das Copas do Mundo foi um leão britânico chamado Willie, que surgiu na edição de 1966 organizada pela Inglaterra. Ele usava uma camisa estampada com as cores da Union Jack e a inscrição “World Cup” no peito, tornando-se o emblema oficial dos donos da casa naquele torneio lendário.

O sucesso pavimentou o caminho para a adoção de mascotes em outras competições esportivas de alto nível, inspirando criadores ao redor do mundo a seguir seu modelo de sucesso.

Copa do Mundo de 1970 – Juanito

O “herdeiro” de Willie foi Juanito, um garoto vestindo um chapéu mexicano com a legenda “México 70” e a clássica camisa verde da seleção anfitriã. Ele se mostrou o mascote ideal para marcar a estreia da Copa do Mundo em transmissão colorida pela televisão, elevando o espetáculo do torneio de 1970 a um novo patamar.

Copa do Mundo de 1974 – Tip e Tap

Os responsáveis pela Copa do Mundo de 1974, sediada na Alemanha Ocidental, apostaram em um conceito similar ao anterior: dois garotos uniformizados com a camisa branca da seleção anfitriã, um deles com a sigla “WM” (abreviação de WeltMeisterschaft, tradução alemã para Copa do Mundo) e o outro ostentando o número “74”.

Batizados de Tip e Tap, esses mascotes buscavam trazer os valores de união e irmandade, um espírito que seria revisitado no torneio três décadas no futuro.

Copa do Mundo de 1978 – Gauchito

Mantendo a tradição pela terceira edição consecutiva, os organizadores da Copa do Mundo de 1978 optaram novamente por um mascote na forma de um jovem vestindo o uniforme da seleção anfitriã. Gauchito exibia um chapéu com a inscrição “Argentina 78”, um lenço amarrado ao pescoço e um chicote nas mãos.

Copa do Mundo de 1982 – Naranjito

Para o Mundial de 1982, realizado na Espanha, os organizadores inovaram ao selecionar uma fruta como mascote oficial. Naranjito, inspirado na “naranja” – a laranja traduzido do espanhol –, adotava a forma redonda e vibrante da fruta, combinada com o uniforme da seleção espanhola.

Copa do Mundo de 1986 – Pique

Na edição de 1986, o México voltou a sediar a Copa do Mundo e trouxe de volta o icônico chapéu mexicano, mas com uma reviravolta criativa: ele foi usado não por um garoto, e sim por uma pimenta.

Pique, o mascote oficial, exibia um bigode clássico do folclore mexicano e prosseguiu com o conceito “gastronômico” que havia sido lançado no torneio anterior, na Espanha, através da laranja Naranjito.

Copa do Mundo de 1990 – Ciao

O Mundial de 1990, disputado na Itália, quebrou um padrão estabelecido ao longo das edições anteriores. Longe de optar por um mascote “adorável” e tradicional, os anfitriões apostaram em um design contemporâneo e ousado.

Ciao se destacou como o primeiro – e até hoje o único – mascote sem um rosto definido, criado pelos designers como uma figura estilizada nas cores verde, branca e vermelha da bandeira italiana, com uma bola de futebol substituindo a cabeça para simbolizar o espírito do torneio.

Copa do Mundo de 1994 – Striker

A Copa do Mundo de 1994 introduziu outra inovação radical, ao permitir que o público dos Estados Unidos votasse na escolha do mascote oficial da competição. O vencedor foi Striker, um cachorro trajando um uniforme nas cores da bandeira americana – vermelho, branco e azul – com o logotipo do torneio estampado no peito.

O nome “Striker” remete ao termo em inglês para “atacante” no futebol, ao mesmo tempo em que é um apelido carinhoso e comum para filhotes de cães nos EUA.

Copa do Mundo de 1998 – Footix

Em 1998, a França buscou inspiração no Willie, mascote de 1966, para criar um personagem que representasse um ícone nacional: o galo gálico. Com seu corpo azul, crista vermelha e bico amarelo, Footix destacou-se como uma das mascotes mais vibrantes da história das Copas do Mundo, tornando-se um símbolo marcante para uma edição memorável do torneio.

Copa do Mundo de 2002 – Ato, Kaz e Nik

Na primeira Copa do Mundo da FIFA do século XXI, os anfitriões apresentaram, pela primeira vez, três mascotes com design mais “futurista”. As figuras, nas cores laranja, violeta e azul, representavam jogadores de “atombol”, um esporte imaginário semelhante ao futebol.

Ato desempenhava o papel de treinador, enquanto Kaz e Nik eram os atletas. Os nomes dos personagens foram selecionados por meio de votação online e por clientes do McDonald’s nas unidades dos países-sede.

Copa do Mundo de 2006 – Goleo VI e Pille

Depois da proposta tecnológica e animada de 2002, em 2006 Goleo e Pille representaram um retorno às raízes tradicionais. A Copa do Mundo voltou a ter um leão como mascote, desta vez acompanhado por uma bola de futebol falante.

Em 2014, os torcedores votaram elegeram Goleo VI e Pille como as mascotes favoritas entre as últimas cinco edições do torneio, comprovando que a dupla mantém seu carinho e relevância mesmo anos após o Mundial realizado na Alemanha.

Copa do Mundo de 2010 – Zakumi

O leopardo chamado Zakumi tem seu nome formado pela combinação de “ZA”, referência à África do Sul, e “kumi”, que significa “10” em diversas línguas africanas. Para se camuflar no campo, Zakumi pintou seus cabelos de verde, mas mesmo assim chamou muita atenção.

Copa do Mundo de 2014 – Fuleco

No Pão de Açúcar, nasceu o primeiro tatu-bola brasileiro a se tornar mascote da Copa do Mundo. Batizado de Fuleco, seu nome é a combinação de “futebol” e “ecologia”. Sua carapaça simboliza a riqueza da natureza brasileira, que ele tem como missão preservar. O tom azul remete ao céu e às águas vibrantes que caracterizam o Brasil.

Copa do Mundo de 2018 – Zabivaka

Zabivaka, um lobo alegre, carismático e cheio de estilo, tinha um nome que lhe caía como uma luva, pois significa “aquele que marca um gol” em russo. A escolha da mascote foi feita por meio de uma votação, que contou com a participação de mais de um milhão de internautas russos.

Copa do Mundo de 2022 – La’eeb

Em árabe, La’eeb significa “jogador supertalentoso” — um verdadeiro craque. Esse personagem vem de um universo paralelo, conhecido como o mundo das mascotes, um lugar fantástico que cada pessoa pode imaginar à sua maneira. La’eeb inspira todos a acreditarem em si mesmos, com o lema “Now is All” (“Agora é Tudo”, na tradução literal).

Copa do Mundo de 2026 – Maple, Zayu e Clutch

Em uma celebração tão ousada e inovadora quanto o próprio torneio, a FIFA revelou as três Mascotes Oficiais da Copa do Mundo, cada uma representando uma das nações-sede do maior evento esportivo do mundo.

Maple, o alce do Canadá, Zayu, a onça-pintada do México, e Clutch, a águia americana dos Estados Unidos, foram cuidadosamente criados para refletir a vibrante cultura, a herança e o espírito de seus respectivos países. Juntos, eles simbolizam a unidade, a diversidade e a paixão compartilhada pelo esporte.

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