Após melar a negociação com o São Paulo, Marcos Leonardo trabalha nos bastidores com a possibilidade de uma rescisão por justa causa no Al-Hilal. O atacante analisa a situação com seus representantes e advogados. A informação é do jornalista André Hernan, da ESPN.
O estafe de Marcos Leonardo se baseia em interpretações nos regulamentos da Fifa. O fato dele não ter sido inscrito no Campeonato Saudita pelo limite de oito estrangeiros, acima de 21 anos, por cada equipe é um dos resguardos dos representantes do atleta.
“Caso não seja inscrito na liga local (Campeonato Saudita, no caso), o jogador, sobretudo um jovem estrangeiro, pode entrar na Justiça contra o próprio clube para ficar livre pois “estaria sendo privado de exercer a sua principal função como profissional”, diz no regulamento da Fifa.
O tema é bastante delicado por se tratar de uma queda de braço com o Al-Hilal. Com isso, o estafe do atacante trata com cautela. Novos capítulos devem acontecer nos próximos dias.
Marcos Leonardo já retornou a Riade e está à disposição do Al-Hilal para cumprir com as obrigações do clube. Ele esteve em São Paulo os últimos dias para, a qualquer momento, assinar com o Tricolor até dezembro, mas o empréstimo por quatro meses não teve acordo.
Caso aconteça a rescisão por justa causa, Marcos Leonardo ficaria livre para fechar com qualquer outra equipe, podendo ser inscrito até mesmo no Brasil. Isso porque, a Fifa permite inscrições fora do prazo nas entidades filiadas (CBF, no caso) para jogadores envolvidos neste contexto, diferentemente de uma rescisão por mútuo acordo.
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