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Leila Pereira se pronuncia após julgamento de Bruno Henrique: “O que está acontecendo não é justo”

Horas depois de o STJD interromper o julgamento do recurso da defesa de Bruno Henrique, o Palmeiras divulgou declarações de sua presidente, Leila Pereira, criticando o andamento do processo.

“O Palmeiras sempre respeitou, e seguirá respeitando, as instituições, mas espera o mesmo respeito de volta. O que está acontecendo não é justo”, iniciou a mandatária em nota.

“Um atleta é condenado por uma infração grave e joga normalmente por dois meses, inclusive fazendo gols e decidindo jogos. Aí, quando finalmente é marcado o novo julgamento, vota-se pela absolvição deste atleta e a sessão é adiada. Enquanto isso, o Allan, que era réu primário, pega duas partidas de suspensão por um lance de jogo e depois tem a punição ratificada pelo Tribunal em pouco mais de 15 dias. E tudo isso acontece em uma semana decisiva, quando já teríamos vários desfalques por conta da Data Fifa. Não queremos ser beneficiados, mas não aceitamos ser prejudicados”, declarou.

“O Palmeiras espera que o STJD adote uma postura equilibrada, para que suas decisões não influenciem o curso de um dos campeonatos mais disputados dos últimos anos. Que o campeão seja decidido dentro de campo”, disse Leila Pereira.

Entenda o caso

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) interrompeu o julgamento do recurso da defesa do atacante Bruno Henrique, que tentava a anulação da condenação pela suspensão de 12 jogos por tomar um cartão amarelo e beneficiar apostadores, nesta segunda-feira (9). O pedido de vista foi feito pelo auditor Marco Aurélio Choy, que seria o segundo a votar.

“Eu vou pedir vista, considerando a complexidade da questão”, disse Choy.

A expectativa é que uma sessão extraordinária seja marcada para quinta-feira (13), às 15h (de Brasília), quando o caso voltará a ser analisado para os oito votos restantes.

Do que Bruno Henrique foi acusado?

No Campeonato Brasileiro de 2023, Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo e depois um vermelho nos acréscimos da derrota para o Santos, por 2 a 1, no Mané Garrincha, em Brasília.

O atleta foi alvo de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro em novembro de 2024. Em abril de 2025, foi indiciado pela Polícia Federal por fraude e estelionato. A pena por fraude é de dois a seis anos de prisão e por estelionato é de um a cinco anos de reclusão.

De acordo com as investigações, o irmão de Bruno Henrique, Wander Nunes Júnior, sabia que ele receberia o cartão na partidaapostou nisso e passou a informação adiante. Há outros familiares do jogador envolvido no caso.

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Eduardo Statuti

Repórter multimídia do 365Scores, atuo na cobertura de Atlético, Cruzeiro e América-MG. Também escrevo um pouco sobre Fórmula 1 e vôlei.

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