Jogadora de vôlei Júlia Azevedo é baleada em tentativa de assalto no Rio de Janeiro
A oposta do Tijuca Tênis Clube Júlia Azevedo foi baleada ao sofrer uma tentativa de assalto no último domingo (23), no Rio de Janeiro. O ataque aconteceu na esquina da Rua Conde de Bonfim com Henry Ford, nas imediações do clube, no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio.
A atleta publicou foto em suas redes sociais mostrando os ferimentos e explicando o ocorrido. Ela estava no carro com o pai, vice-presidente de Esportes Terrestres do clube, que dirigia o veículo.
Seu pai quase foi atingido na cabeça por um projétil, que passou próximo. Outra bala acertou o veículo em que os dois estavam.
Qual o estado de saúde de Júlia Azevedo?
Logo após a tentativa de assalto, Júlia Azevedo foi levada ao Hospital Municipal Souza Aguiar, mas já se recupera em casa.
“Ontem à noite eu nasci de novo! Voltando para casa, eu vivi algo que nunca imaginei passar: fui baleada.
Antes de tudo, quero tranquilizar todo mundo, eu estou bem. O projétil entrou pelas minhas costas, mas, graças a Deus, não atingiu minha medula, passou a 1mm da minha coluna e não perfurou nenhum órgão, passando a menos de 1cm da minha bexiga, mas saiu sem causar danos maiores. Por muito pouco, minha história poderia ter sido outra”, escreveu Júlia Azevedo.
Confira o texto publicado pela jogadora
“Ontem à noite eu nasci de novo! Voltando para casa, eu vivi algo que nunca imaginei passar: fui baleada.
Antes de tudo, quero tranquilizar todo mundo, eu estou bem. O projétil entrou pelas minhas costas, mas, graças a Deus, não atingiu minha medula, passou a 1mm da minha coluna e não perfurou nenhum órgão, passando a menos de 1cm da minha bexiga, mas saiu sem causar danos maiores. Por muito pouco, minha história poderia ter sido outra… eu literalmente nasci de novo.
Estou sendo muito bem cuidada, estou em recuperação e vou precisar me afastar por pouco tempo do vôlei, que é o que eu mais amo fazer, para me recuperar com calma. Mas vou ficar bem e vou voltar ainda mais forte.
Quero agradecer de coração a todas as mensagens, ligações, orações e carinho que tenho recebido. Vocês não fazem ideia do quanto isso conforta.
Ao mesmo tempo, é impossível não sentir uma tristeza profunda pela violência em que estamos vivendo. Não dá para normalizar e muito menos para proteger quem escolhe fazer o mal. Queria agradecer os policiais do 6° batalhão por terem prestado toda a ajuda para minha família e a equipe do Hospital Souza Aguiar que me atendeu maravilhosamente bem.
A vida é o nosso bem mais precioso, e ontem a minha foi poupada por um milagre. Meu corpo é fechado e como eu SEMPRE DIGO minha vida anda pra frente.
Obrigada, Deus, por mais uma chance.
E obrigada a cada um de vocês pelo amor de sempre”
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