Exclusivo 365Scores: Rafael Guanaes analisa a boa fase do Mirassol
Antes do Campeonato Brasileiro começar, poucas pessoas apostavam numa boa campanha do Mirassol. Estreante na elite do futebol nacional, o time da cidade do mesmo nome no interior paulista, com pouco mais de 60 mil habitantes, era apontado como forte candidato ao rebaixamento.
A bola começou a rolar e a história tem sido diferente. O Mirassol teve apenas duas derrotas em seus 13 primeiros jogos, bateu de frente com os grandes de São Paulo e está na parte de cima da tabela.
Muito desse ímpeto do Leão, como o time é apelidado, vem da experiência de Rafael Guanaes. Em entrevista exclusiva ao 365Scores, o comandante contou detalhes de seu trabalho na equipe.
“Passamos dificuldade em todos os jogos. Mas temos conseguido performar bem e ter bons resultados”, disse Guanaes, de 44 anos.
O técnico começou sua trajetória à beira do campo no Joseense, equipe de São José dos Campos, ainda aos 31 anos. Posteriormente, passou por outros clubes do interior de São Paulo como União São João, São Carlos, Monte Azul e Votuporanguense.
Em 2019 ele chegou ao Athletico-PR, onde passou dois anos trabalhando nas categorias de base da equipe. Dois anos depois, assumiu o Sampaio Corrêa. Na sequência, treinou o Tombense, no mesmo ano.
Ainda em Minas Gerais, Rafael Guanaes teve uma curta passagem como auxiliar técnico do Cruzeiro antes de assumir o Novorizontino em 2022. Na temporada seguinte, teve seu primeiro trabalho longevo, no comando do Operário-PR, onde ficou por três anos.
Em 2025, depois de encerrar seu vínculo com a equipe paranaense, o treinador teve uma curta passagem de 13 jogos pelo Atlético-GO. Em 14 de março deste ano foi apresentado pelo Mirassol.
Desde então, Rafael Guanaes comandou a equipe em 13 partidas, somando cinco vitórias, seis empates e apenas duas derrotas. O desempenho rende, até o momento, a sétima posição no Campeonato Brasileiro.

Qual o segredo para conseguir esses resultados com o Mirassol, e até onde o time pode chegar? É possível sonhar com um G6?
É início de competição ainda, e temos os pés no chão. Sabemos que tem custado muito caro cada jogo. Nós estamos nos preparando bem. Temos trabalhado sempre no nosso limite. Sabemos que enfrentamos gigantes, a exigência é máxima e, ao mesmo tempo, muita convicção da nossa capacidade. O mais importante é o foco na nossa postura. Os resultados são consequência.
O Mirassol teve três vitórias e um empate contra os quatro grandes de São Paulo neste Brasileirão. Esperava esse desempenho contra as potências do estado?
Estamos enfrentando gigantes, e temos nos preparado muito bem. Coletivamente entendemos que somos interdependentes, precisamos cooperar. É importante ser eficiente. Passamos dificuldade em todos os jogos. É entender os mecanismos, os momentos também. Temos conseguido performar bem e ter bons resultados
Você trabalhou por muito tempo na base de clubes. Qual a maior dificuldade hoje em dia de trabalhar com os jovens?
Trabalhei uns três anos em categorias de base. Não vejo dificuldade de trabalhar com os jovens, eles precisam de boa direção. Mas tudo que remete ao ser humano é um desafio. Temos que fazer eles entenderem os processos, os sacrifícios.
O jogador experiente já vivenciou mais, tende a ter mais sabedoria. Mas é muito pelo caráter de cada um. Aprendi com o Cuca, as melancias se encaixam no caminho. Com o passar do tempo as pessoas entendem a intenção de impulsionar quem trabalha comigo.
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