Exclusiva com Jarleysom, goleiro por um dia em Portugal: “Fui muitas vezes no rachão”
O zagueiro Jarleysom teve um fim de semana inusitado como jogador de futebol. Durante a partida contra o Benfica B pela segunda divisão de Portugal, o Portimonense teve os dois goleiros expulsos e precisou improvisar alguém da linha. O escolhido foi o brasileiro de 21 anos, que brilhou com as luvas.
As duas expulsões aconteceram ainda no primeiro tempo, e Jarleysom já começou os trabalhos como goleiro nos acréscimos. Ele não conseguiu impedir o gol de empate, mas foi fundamental para ajudar o Portimonense a conquistar a vitória fora de casa com defesas importantes.
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Jarleysom chegou ao Portimonense em julho em transferência junto ao Aster Brasil FC. O contrato é até junho de 2028 com multa rescisória de R$ 40 milhões. Ele passou pela base de Palmeiras e Atlético-MG e já atuou no futebol português anteriormente, pelo sub-23 do Torreense.
Em entrevista exclusiva ao 365Scores, Jarleysom contou que se surpreendeu com a situação em campo, mas estava confiante para atuar como goleiro, função que costuma desempenhar nos “rachões” de treino.
Como você acabou indo parar no gol? Foi uma escolha sua?
“Foi uma surpresa quando vi o segundo goleiro sendo expulso, nunca tinha visto isso. (A escolha por mim) foi uma decisão com o grupo, discutimos para ver quem estava mais confiante para ir ao gol, senti que poderia ajudar de alguma forma. Já fui muitas vezes goleiro no rachão, só para brincar mesmo.”
Como estava a sua cabeça para tomar as decisões certas como goleiro? Alguém deu dicas?
“Antes de começar o jogo eu estava me sentindo muito confiante com a sensação de marcar um gol ou dar uma assistência, mas não imaginava que seria dessa forma tão surpreendente”.
“Me mantive tranquilo desde o momento que fui para o gol. O preparador de goleiros me deu umas dicas, falou para eu ficar calmo que ia dar tudo certo, e foi o que aconteceu”.
Já aconteceu outra vez na sua carreira de ser goleiro?
“Aconteceu quando eu era criança, jogava em uma escolinha no meu bairro no Espírito Santo. Nas quartas de final de uma competição o nosso goleiro tinha machucado a mão um dia antes da partida. Assumi o gol, o jogo terminou empatado em 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis agarrei um, mas perdemos”.
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