Exclusiva 365Scores: Gabriel analisa estrutura do Bragantino e projeta vaga na Libertadores
Jogador com passagem por grandes clubes do futebol brasileiro, o volante Gabriel Girotto hoje defende o Red Bull Bragantino. Em entrevista exclusiva ao 365Scores, o meio-campista ex-Botafogo, Palmeiras, Corinthians, Internacional e Athletico analisou a estrutura oferecida pelo clube do interior paulista e falou sobre as projeções do time na temporada.
Em uma conversa leve, Gabriel se sentiu à vontade para falar da boa sequência que vem tendo no Massa Bruta. Em 39 jogos disputados na temporada de 2025, o volante foi titular em 35 oportunidades, e tem um gol marcado neste Campeonato Brasileiro.
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O técnico do RB Bragantino, Fernando Seabra, e Gabriel parecem ter uma confiança mútua em prol do time – evidente pela titularidade quase incontestável do meio-campista. Diretamente do CT do clube do interior paulista, o atleta de 33 anos comentou a relação saudável que o treinador tem não só com ele, mas com todo o elenco.
Analisou também a gestão do comandante no momento mais complicado do time na temporada, quando ficou nove jogos sem vencer e colecionou uma eliminação na Copa do Brasil para o Botafogo.
Confira a entrevista de Gabriel Girotto ao 365Scores
Como você avalia sua temporada até aqui individualmente? E coletivamente?
“Acho que é uma temporada boa, né? Uma temporada regular, com bastante oportunidade jogando, podendo desempenhar o meu papel dentro de campo. Objetivos individuais passam mais pelo coletivo, que é levar o Red Bull Bragantino para uma Libertadores e conquistar títulos aqui.”
Acho que nessa temporada a gente sabe que conquistar títulos vai ser muito difícil, mas nós temos os nossos objetivos de voltar a ganhar jogos, como fizemos no no primeiro turno do campeonato. Estamos no trilho novamente para fazer uma uma reta final de Campeonato Brasileiro digna de um time com muita fome para ir à Libertadores.”
Sobre o técnico Fernando Seabra, qual sua relação com ele e como o treinador age nos bastidores?
“Nossa relação é a melhor possível. Dentro de campo consigo compreender tudo que ele vem passando, o que ele passa para mim, para nossa equipe, a forma que nós vamos jogar, as estratégias que nós temos que fazer durante a partida para poder vencer.”
“Fora de campo, no dia a dia, o professor Seabra é um cara espetacular, transparente, feliz. Um profissional que ama o que faz, que se dedica ao máximo aqui no clube. É um cara que tem fome de vencer, e nisso eu me identifico muito.”
“Até por eu ser um dos mais experientes da equipe nós temos uma conversa não só de jogo, mas também sobre outras coisas. É um cara totalmente aberto para poder ouvir e também quando ele fala, acho que todos respeitam, até porque é o nosso comandante. É uma relação muito boa, estou muito feliz de estar trabalhando com ele aqui no Bragantino.”
O Bragantino viveu uma oscilação complicada na temporada, mas voltou a vencer. Como foi esse momento e a gestão interna para voltar aos trilhos?
“Convicção. Acho que isso é o mais importante. A equipe que passou por isso é a mesma que fez um primeiro turno de Campeonato Brasileiro digno de Libertadores, de brigar por coisas grandes. Então, acho que a nossa confiança nunca baixou.”
“Algumas coisas acontecem, como alguns desfalques, uma bola que bate na trave que poderia dar um gol pra gente, uma vitória… Todas as equipes oscilam durante a temporada, isso é normal. Até pelo nosso calendário, que é muito pesado. Temos um nível de competição muito alto. Nós somos exigidos ao extremo todas as vezes, mas algumas vezes nós não estamos aptos para poder fazer o nosso 100%.”
“Mas estamos no caminho certo, convictos da nossa maneira de jogar. Isso vai nos levar aos nossos objetivos e no final de tudo a gente vai poder comemorar juntos.”

A estrutura do Bragantino é famosa por sua modernidade. Com grande bagagem, como você compara essa infraestrutura com a de outros clubes?
“É um pouco até difícil de comparar. Aqui o CT é extremamente novo, moderno, inaugurado no ano passado. Comparando com o Corinthians, com o Palmeiras, onde eu estive há 10 anos, isso tem uma diferença grande da época, até porque o mundo mudou.”
“O que eu tenho aqui hoje eu nunca tinha visto. Pelo que o clube investiu, pela mentalidade que o clube tem. É um clube espetacular. Eu via essas notícias e imagens da estrutura do Bragantino por vídeos e pensava: será que é assim mesmo? Mas quando eu cheguei aqui e realmente comecei a viver o dia-a-dia no CT, vi que realmente ele funciona, tem de tudo para poder nos proporcionar o máximo de recursos.”
“Às vezes você tem que cruzar o Brasil, tem a diferença de temperatura, intensidade de jogo, cobrança por resultado. Mas o clube nos proporciona essa estrutura, o famoso “recover“, com voos fretados. É realmente uma estrutura diferenciada.”
Planos futuros para a carreira: aposentadoria está próxima? Quer continuar no futebol depois de pendurar as chuteiras?
“Ainda não parei para pensar muito nisso. Estou vivendo intensamente o futebol na minha vida, eu amo fazer isso e vejo que ainda estou apto para poder contribuir.”
“Mas eu gostaria de estar no meio do futebol (após a aposentadoria), até porque eu cresci fazendo isso. Acabei aprendendo bastante coisa e acho que posso contribuir de alguma maneira. Ainda não sei se como treinador ou na parte de gestão, realmente ainda não defini.”
“Eu gosto de sentir a adrenalina. Nós que somos atletas sabemos o quão é bom viver isso. Penso em continuar no meio do futebol, porque eu amo isso. É a minha vida.”
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