João Chumbinho surfa em Teahupoo e mostra que vai com tudo para Paris 2024
O Brasil está em boas mãos para a disputa do surfe nos Jogos Olímpicos de Paris. Recuperado do grave acidente sofrido durante uma sessão em Pipeline, João Chumbinho já voltou a mostrar seu potencial. Após ter chegado às quartas de final em seu retorno aos campeonatos, no Challenger de Gold Coast, o jovem agora apareceu dropando ondas quadradas em Teahupoo.
Na última segunda-feira (13), um swell chegou ao pico onde serão realizadas as baterias das Olimpíadas, no Taiti. Em meio ao crowd, que treina também para a etapa do Circuito Mundial da WSL no local, com início programado para o dia 22 deste mês, Chumbinho mostrou que está com disposição e pegou bons tubos.
Em um primeiro momento, havia preocupação em relação ao tempo de recuperação do surfista, que ficou afastado das competições na primeira parte do ano e, eventualmente, poderia virar desfalque em Paris. Outro questionamento era sobre um possível trauma devido ao acidente, o impedindo, psicologicamente, de alcançar sua antiga performance em mares tubulares e pesados. Ambas as hipóteses, felizmente, parecem descartadas.
Embora não esteja entre os nomes convidados para o campeonato de Teahupoo nesta temporada, Chumbinho está treinando nas esquerdas para os Jogos. Filipe Toledo, outro classificado para representar o Brasil nas Olimpíadas e que não participa do Tour neste ano, também chegou à região para realizar sua preparação.
E vale dizer que as características dos surfistas brasileiros são um ponto de otimismo para a torcida por uma medalha – quem sabe até o ouro – nos Jogos de Paris. Mesmo que ainda não tenha conseguido um resultado expressivo nas ondas taitianas, Chumbinho é forte nessas condições. Toledo, por sua vez, vem evoluindo suas habilidades ao longo dos anos. Já Medina, campeão duas vezes no pico e finalista em diversas outras ocasiões, dispensa comentários.