Após o meio-campista Luan sofrer agressões de membros de uma torcida organizada na última terça-feira (4), o Corinthians tem lidado com uma crise interna sobre o futuro do jogador. Segundo o “UOL”, o clube agendou uma reunião com o atleta.
A conversa entre a diretoria e o atleta deverá ocorrer na próxima semana para discutir sobre o contrato do meia. O Timão teria tentado se reunir com o jogador ainda na terça-feira, mas ele não atendeu as ligações.
A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito na última quarta-feira para apurar as agressões e ameaças sofridas por Luan. Até o momento, o meio-campista ainda não prestou queixa, mas as autoridades decidiram investigar o caso após dois amigos que estavam no motel relatarem que um dos agressores possuía uma arma de fogo.
Poucas horas depois de o caso ser divulgado pela imprensa, policiais identificaram os sete homens que teriam agredido o atleta. A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito nessa quarta-feira para apurar as agressões e ameaças ao meia do Corinthians, durante a madrugada da última terça-feira, em um motel na Zona Oeste de São Paulo.
“De ontem para hoje tivemos algumas reviravoltas no caso Luan, foi elaborada uma ocorrência por dois amigos dele e houve menção a arma de fogo na ameaça. Diante disso, assim que tomamos conhecimento desse Boletim de Ocorrência, foi instaurado inquérito policial, agora por porte de arma de fogo. Daqui para frente, o inquérito transcorrerá sem necessidade da manifestação de vontade do jogador ou de qualquer dos seus amigos”, disse o delegado Daniel José Orsomarzo, titular da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) na última quarta-feira.
A única manifestação publica do meia sobre as agressões foi uma publicação em suas redes sociais onde ele mostra o calção ensanguentado com a frase “não é só futebol”. Após a partida contra o América-MG, pela Copa do Brasil, o treinador do Corinthians, Vanderlei Luxemburgo comentou sobre o caso.
“Já falei, precisamos ter paz no futebol e na vida, é um absurdo, é bala perdida. Precisamos ter paz. é contra violência. Fizeram uma atitude na arena que botaram nariz, foi pacífico. A gente quer paz na vida de todo mundo. Precisamos mudar um pouco”, disse o comandante do Timão.
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