Abel Ferreira defende Endrick após choro ao ser substituído: “Não sou o pai dele, mas devia ter dado um abraço”

Na noite da última quarta-feira (22), o Palmeiras venceu o Red Bull Bragantino por 2 a 0, no Allianz Parque. Durante o jogo, Endrick deixou o gramado para a entrada de Giovani. Após o confronto, o técnico Abel Ferreira confirmou que o jovem chorou ao sair de campo e saiu em defesa do atleta.

“Ele tem que ter calma. Ninguém gosta de ler críticas. Claro que há uma pressão tremenda que ele tem que fazer cinco, seis gols, que ele próprio tenta lidar com isso. Ele vai fazer o gol na hora certa. Tem que ter calma, que não perca o sorriso. É verdade, meteu a camisola porque chorou. Não sou o pai dele, mas devia ter dado um abraço. É diferente estar ali sentado e depois ir lá dentro ser cobrado em um ambiente de alta pressão. Tem que ter calma, continuar sorrindo e lembrar da alegria quando foi para a Disney”, afirmou o treinador.

“É um moleque que fez gols decisivos no ano passado, nos ajudou a vencer o Atlético-MG. Na altura que diziam que tinha que meter o Endrick, dizia que seria campeão. Eu peço que ele não perca o sorriso na cara. Vai falhar, vai acertar. Ele tem 16 anos, se jogar normalmente como jogam aqui, vai jogar até os 40 anos (risos). O elenco está aqui para ajudar ele, o treinador, o clube está aqui para ajudar ele. E tudo no tempo de Deus”, completou.

Até o momento, Endrick ainda não fez gols pelo Verdão na temporada. Até o momento, foram 10 jogos e 625 minutos em branco.

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Com a vitória contra o Red Bull Bragantino, o Palmeiras voltou à primeira colocação do Grupo D. Apesar disso, a equipe comandada por Abel Ferreira tem apenas um ponto a frente do segundo colocado, São Bernardo.