Na tarde desta sexta-feira (29), a Conmebol repudiou os atos de racismo ocorridos nesta semana na Libertadores. A entidade ressaltou que considera “absolutamente inaceitável” qualquer manifestação do tipo e outras formas de violência em suas competições.
Na última quinta-feira, um torcedor do Universidad Católica foi flagrado fazendo gestos de macaco para a torcida do Flamengo. O duelo aconteceu no Chile e o Rubro-Negro venceu por 3 a 2. Anteriormente, na terça-feira, o torcedor do Boca Juniors Leonardo Ponzo foi detido na Neo Química Arena após imitar macacos durante o jogo entre o Corinthians e o time argentino.
“A Conmebol irá impulsionar mudanças nos regulamentos para aumentar e endurecer as penalizações nos casos de racismo. Se compromete ainda a criar novos programas e ações que visem banir definitivamente este problema do futebol sul-americano”, diz a nota.
“É preciso ressaltar que o racismo não é um fenômeno que começa e acaba no futebol, que sendo um espetáculo massivo, torna-se mais um campo de ampla visibilidade em que este e outros vícios sociais podem vir à tona. A sensação de anonimato que tem as arquibancada leva os desajustados a desencadear seu comportamento inaceitável. No entanto, isso mudou muito nos últimos anos, pois agora é possível identificar claramente os infratores e puni-los com maior veemência”, afirma a entidade.
Manifestação da CBF
O Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se manifestou nesta sexta-feira (29) a respeito dos sucessivos casos de racismo ocorridos em partidas da Conmebol Libertadores nesta última semana.
“Nós temos tratado este assunto diretamente com o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, que também está indignado e deverá soltar uma nota sobre as situações. Inclusive para uma reunião que deverá acontecer em breve com todo o conselho da Conmebol”, afirmou o presidente da CBF.
