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Vasco e Madureira se envolvem em conflito por não divisão de voo contratado

Vasco e Madureira se enfrentam na quinta-feira (23), em Manaus, pelo Campeonato Carioca. A bola não precisou rolar para os nervos das equipes ficarem a flor da pele. Isso porque, em meio a notas emitidas nas redes sociais, os clubes entraram em conflito pela suposta não divisão de um voo contratado.

Em um primeiro momento, o Madureira acusou o Vasco de não permitir que sua delegação viajasse em um voo contratado por ambos. “O Madureira Esporte Clube vem, por meio desta nota, manifestar sua perplexidade diante da atitude do Vasco da Gama, que impediu que a delegação do Madureira viajasse junto com a sua no mesmo voo contratado para os dois clubes para Manaus”, escreveu.

“O Madureira estava acostumado a lidar com grandes dirigentes como Antônio Soares Calçada, Eurico Miranda e Roberto Dinamite, figuras que, independentemente de seus estilos e visões, sempre souberam valorizar o espírito esportivo e a dignidade entre os clubes. Lamentamos muito que o Vasco, sob sua atual gestão, se é que tem alguma, demonstre estar em total desalinho com esses princípios. A Nau está à deriva. Que o Vasco reencontre seu caminho e sua grandeza, voltando a fazer a tua imensa torcida bem feliz”, completou a nota.

Momentos depois, o Vasco também emitiu nota se defendendo das acusações. O Cruzmaltino alega que, por contrato e cláusula expressa, a responsabilidade de arcar com os gastos de logística são, exclusivamente, do promotor do evento. O clube ainda reforça que o suposto impedimento por parte dele foi algo “fantasioso quanto um enredo de escola de samba”.

Leia a nota do Vasco na íntegra:

O VASCO DA GAMA vem a público esclarecer e rebater a manifestação – fora de tom – do Madureira EC sobre os acontecimentos relacionados à logística para o jogo em Manaus.

Por contrato e cláusula expressa, é responsabilidade exclusiva do promotor do evento arcar com todos os custos e responsabilidades inerentes à logística, hospedagem e demais despesas da equipe adversária do Vasco. A alegação de que o Vasco “impediu” algo é tão fantasiosa quanto um enredo de escola de samba. Quem organiza a logística é o promotor do evento, não o Vasco.

Ao “jogar para a galera”, os dirigentes do Madureira se perdem nas palavras e tropeçam nos fatos. Não se trata de “uma carona”. O Vasco se posicionou para defender os dois clubes que devem ser respeitados pelos organizadores dessa ou de qualquer outra partida. Vasco e Madureira têm direitos.

Mas os dirigentes do Madureira tiveram dificuldades de interpretação e desfilaram ignorância.

A tentativa de transferir responsabilidades para o Vasco é uma demonstração de desconhecimento de como se organiza um evento esportivo. Causa estranheza que o Madureira tenha confundido a logística de um jogo oficial e direitos contratuais com um evento recreativo ou uma excursão.

Caso os dirigentes do Madureira EC queiram aprender sobre competência e organização, podem buscar inspiração nas grandes escolas de samba da sua região, que tanto fazem para levar e valorizar o nome do tradicional bairro de Madureira para todo o Brasil e o mundo como exemplo de excelência.

Por fim, agradecemos a lembrança da nossa história e do legado de nossos grandes dirigentes. A diferença é que, no Vasco, lidamos com a realidade e não com a ficção.

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Redação 365Scores

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