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Smart Social aposta no futebol em estratégia de marketing de influência: “Tem a ver com emoção”

Agência brasileira especializada em marketing de influência e projetos digitais, a Smart Social tem apostado no mercado do futebol para criar conexões no mercado. Com foco em conectar marca a influenciadores e atletas, a organização já conta com diversas campanhas de sucesso com nomes como Camila Loures, Ochoa, Hugo Souza e Diogo Defante.

Em entrevista ao 365Scores, o fundador da Smart Social, Luiz Felippe Correa, explicou a atuação da empresa, principalmente com o foco nos jogadores de futebol.

“Basicamente começamos na indústria gamer. Tivemos uma operação em uma concorrente da Twich, em 2021. Desde então trabalhamos com gamers, mas percebemos que a questão das casas de apostas estava muito forte. Mudamos nosso foco, não só agenciávamos os talentos, mas também somos agora uma grande empresa de mídia. Temos um núcleo de agenciamento, mas executamos campanhas com casas de apostas. Claro, trabalhamos com empresas como Burguer King, C6 Bank. Mas hoje o foco é com apostas”, conta o economista e empresário.

“O grande motivo de estarmos focando em jogadores, é porque hoje, o mercado, as ativações de cassino já estão com viés negativo. Quando falamos de futebol, aposta esportiva, o discurso muda. O futebol tem a ver com emoção. Quando apostamos em um jogo, ele fica emocionante. Em outros países, as apostas são vistas como entretenimento, como no Reino Unido. Ao redor do mundo tem uma tendência de que as apostas sejam mais amigáveis ao mercado. Aos poucos o cassino vai sendo demonizado. É uma aposta nossa que tem se provado. A única coisa que normalmente as empresas ficam com um pé atrás, é com as empresas que não se regulamentaram no mercado. Em outubro estava quase certo quais empresas iriam se regulamentar, mas não era certo”, explica Luiz Felippe.

Origem da Smart Social

Carioca formado em economia, Luiz Felippe Correa deu seus primeiros passos na carreira ao lado de Camila Farani, uma das participantes do Shark Tank Brasil.

“Estou no mercado há 12 anos, hoje tenho 30 de idade. Me formei em economia, comecei trabalhando com a Camila Farani, do Shark Tank Brasil, analisando start-ups. Foi uma coisa bem louca, meu pai conhecia um rapaz que trabalhava na IEL, com uma moça que trabalhava com ela. Fui fazer uma entrevista lá, a moça viu e pediu para fazer a entrevista com ela”, relembra o empresário.

Entretanto, quando viu que talvez os rendimentos no caminho que estava tomando não seriam os esperados, Luiz Felippe tentou se aventurar em outras áreas, fundando a Smart Social.

“Eu vi que esse mercado, se eu fosse trabalhar, não ganharia muito dinheiro. Eu tinha um colega que via que tinha um sucesso com influenciadores. Comecei a trabalhar com ele em 2021. Depois vi e me inteirei sobre o mercado, abri a Smart e chamei meu melhor amigo. Depois chegou o João. Em 2023, nos juntamos com outra agência, fizemos uma fusão, de um outro talento que era o Caio”, explica.

Eduardo Statuti

Repórter multimídia do 365Scores, atuo na cobertura de Atlético, Cruzeiro e América-MG. Também escrevo um pouco sobre Fórmula 1 e acompanho de perto a carreira de Hulk, Yuri Alberto e Neymar.

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