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Em carta, jogadoras da seleção acusam federação norte-americana de omissão na investigação de acusações de assédio

Envolvida em múltiplos escândalos de assédio dentro de sua cúpula de direção, a Federação de Futebol Feminino dos Estados Unidos (USFF) foi mais uma vez denunciada por suas atletas. As craques Megan Rapinoe, Alex Morgan e Christen Press acusam a organização de fazer “pouco caso” de acusações de assédio contra o técnico Rory Dames.

Em carta publicada após novas revelações do caso feitas no jornal norte-americano “Washington Post”, as jogadoras afiram que a federação não fez nada “enquanto os abusos continuavam” e que deveria ter protegido melhor as atletas que atuavam pela liga nacional.

“A USFF tinha a obrigação de proteger as suas jogadoras, mas não fez nada enquanto os abusos continuavam. Deveria ter imediatamente demitido os treinadores autores das agressões. Em vez disso, a Federação permitiu que essas pessoas continuassem a [exercer suas funções], mesmo alegando que queriam investigar. [A federação] Não garantiu a nossa segurança ou a de menores de idade. As revelações documentadas pelo Washington Post na terça-feira, de abuso sistemático, flagrante e horrível, de meninas (…), são repugnantes”, escreveram as atletas.

A carta foi assinada por jogadoras e foi encaminhada para a presidente da federação, a ex-jogadora Cindi Parlow Cone. Rory Dames, ex-treinador do Chicago Red Stars, é acusado de múltiplos casos de assédio e abuso, inclusive contra jogadoras menores de idade, em casos que supostamente começaram a acontecer em 1998.

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