O zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, sugeriu ao Ministério Público um acordo de colaboração premiada pelas acusações envolvendo a Operação Penalidade Máxima. O pedido, no entanto, ainda está sendo analisado pelo promotor responsável pelas investigações. As informações são do jornal “O Globo”.
O pedido foi feito na última sexta-feira, dia 26 de maio, mas foi formalizado apenas na terça-feira (30). A defesa do atleta, inclusive, sugeriu que ele conversasse através de uma videoconferência para esclarecer pontos que poderiam vir a ser do interesse do MP.
Com contrato suspenso pelo Santos, Bauermann foi um dos jogadores acusados na segunda fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga envolvimento de atletas em apostas esportivas.
A suspeita é de que o jogador tenha recebido um sinal de R$ 50 mil para tomar um cartão amarelo na partida entre Santos e Avaí, em 2022. Ele, porém, não conseguiu atingir o objetivo. Estima-se que sua dívida com o grupo responsável pelo esquema esteja em R$ 800 mil.
Bauermann atuou lesionado
Segundo Guilherme Dilda, ex-médico do Santos, Bauermann esteve em campo com fratura e dores nos jogos em que vem sendo investigado. Além do Avaí, o MP também analisa envolvimento do atleta no duelo contra o Botafogo.
Dilda revelou ainda que o zagueiro chegou a tomar infiltração para aliviar suas dores momentos antes da partida frente ao clube carioca, sendo assim, entrou em campo para atuar “no sacrífico”.
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