Análise: Hulk salva Atlético-MG e Rony se salva em jogo marcado por gramado ruim
Contra um adversário organizado e um gramado dos mais péssimos do futebol brasileiro, Hulk salvou o Atlético-MG mais uma vez e garantiu a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil.
Formado em 4-4-2 contra o Tocantinópolis, Cuca escalou o Galo sem sua principal estrela com o objetivo de ter mais força no jogo aéreo. Na primeira etapa, vítimas do solo ruim, os atleticanos não conseguiram encaixar os cruzamentos.
Durante boa parte dos primeiros 45 minutos, a área ficou com Rony na primeira trave, Deyverson centralizado e Cuello no fundo, mas eles pouco levaram perigo.
Com pouco espaço e pouco o que se preocupar na defesa, muitas vezes Lyanco era quem tinha que armar as jogadas. A melhor chance veio com Rony, mas o atacante apanhou do gramado.
Entrada de Hulk muda o jogo
Com uma referência melhor no ataque, o Atlético-MG mudou um pouco a ideia dentro de campo, focando nas finalizações de fora da área, agora sem Deyverson.
Scarpa foi quem mais arriscou de longe, com o camisa 7 muito marcado. Entretanto, a melhor chance foi de Rony, que novamente sofreu com o campo e se complicou com a bola.
O que tinha tudo para ser uma noite de vilão para o camisa 33 se tornou um jogo de protagonista. Aos 40 minutos, o jogador sentiu o contato do adversário, caiu e conseguiu o pênalti convertido por Hulk.
Em seguida, depois de uma confusão no banco de reservas, com os jogadores atleticanos sendo atingidos por objetos, Hulk acabou com a agonia alvinegra, fazendo ótima jogada pela direita, cruzou, Bernard tirou a bola da linha de fundo e o atacante, no chão, balançou as redes, vencendo a luta contra o gramado que criticou no intervalo.
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