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Em meio a críticas, Conmebol indica que final única é “irreversível”

Depois dos problemas de logística envolvendo a final da Copa Sul-Americana em Córdoba, na Argentina, e os impasses acerca da final da Libertadores no Equador, a Conmebol voltou a ser questionada sobre a realização de partida única em suas decisões. Em apuração do “UOL Esporte”, apesar dos entraves, a entidade não pretende voltar atrás.

Segundo a Conmebol, o modelo adotado para a realização de finais únicas é “irreversível”. Assim, a entidade máxima do futebol sul-americano sequer pensa em voltar atrás e realizar decisões na casa dos dois finalistas.

Ter apenas uma partida significa que a Conmebol tem total controle sobre a final, desde a venda de ingressos até a ativação de patrocinadores. Em finais de ida e volta, por exemplo, a organização é integralmente dos clubes.

O exemplo utilizado pela Conmebol foi a final de 2012 da Sul-Americana, entre São Paulo e Tigres, da Argentina. Isso porque o time argentino se envolveu em uma briga com seguranças locais e não quiseram voltar para o segundo tempo.

Outro ponto que impede o retorno à finais de ida e volta são os contratos de direitos de transmissão e de patrocínios, que foram recentemente fechados. Todos levam em conta só uma partida para definir os campeões. Comercialmente falando, as empresas fecham acordos pontuais, visando ativações nos três dias que antecedem os finalistas – que já precisam estar na sede.

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